Brasil Cartesiano

Por incrível que pareça e entre as salas brasileiras temos na época de Machado de Assis um Brasil cartesiano.

Como leitora profunda e fenomenica da cartesiana e que se prova ao lado de diversos pensadores como Saussure, Durkhein, um Kant não obscuro insisto em dizer que Machado de Assis não a tem aos olhos a cartesiana. Não a contempla em sua totalidade, mas incrivelmente está como ‘ser’ reformado em toda a sua mais ampla perspectiva apesar de incorrer quando abordando a metafísica e resgatando este SER/TER da estética kantiana em alguns ‘pequenos devaneios e erros’.

Um exemplo seria em o Espelho a quebra do estado de ‘preocupação’ ao do ‘sonho’, o sonho suave e que assim se manifestava quando ‘dormia’ já que não tinha que encarar a realidade dos fatos daquela fazenda de sua Tia juntamente a todos os espertos escravos que fugiram.

Nenhum metafísico profundo e conhecedor da cartesiana incorreria, desde que conhecendo a cartesiana, neste tipo de exemplo tão ‘saltado’, haveria de ter um gancho, teria de ter, pois a metafísica e linguagem cartesiana exige isso.

Não apenas no Espelho é possível verificar isso como também em outras obras, e de sim elevado valor de Machado de Assis e de época, esta relação cartesiana. Machado de Assis não possui a cartesiana a vista, mas esta muito bem reformado em seus caminhos, ficaria perfeito se visse e conhecesse o objeto e arqueologico. Um objeto totalmente de dominio e conhecimento de Durkhein e Saussure, por exemplo.

Bom, compreendendo isso percebemos que através de Machado de Assis, e por isso ele deve ser sim um ícone, um ponto histórico imprescindível, que o Brasil está sendo altamente influenciado por estes pensadores ao mesmo tempo que uma outra frente esta desestruturando toda uma sociedade com novas ordens e pensamentos, e estes são os desestruturalistas da Escola de Berlim ao qual Machado de Assis e suas demais reclamações contra estes novos poetas ‘mundanos’ acabara por relatar bem.

Entendamos, por que isso é possível e com a cartesiana de ser detectável? Wheitheimer, Kohler e Kofka quebram a lança na Gestalt para manter não apenas um Kant obscuro como o próprio entendimento da Res Corporea e V Axioma Euclidiano e esta é a Escola de Berlim da forma querendo pela ‘ilusão’ explicar na própria ciencia ‘metafísica’ atraves da totalização elementos que não possuem causualidade.

Ora, todos nós mecanicos-metafisicos, metafisico-mecanicos sabemos que uma melodia e que é resultado de um instrumento tocado por um músico no tempo e espaço, espaço-tempo, se torna em um determinado momento um elemento isolado e independente, pois basta o músico tocar no instrumento sua última nota e sair da sala que a melodia unida as penultimas e ultimas notas estará ainda lá com o eco da sala ocorrendo, desta forma mesmo que quebramos a lança o ‘arquiteto da mesma continua ali’ (valor).

Da lança e que tem a sua ponta de ferro e seu cabo de madeira, quando quebramos ela na ‘forma’ esta não se torna lança quebraba, ao contrário, na verdadeira leitura dos corpos ao qual a Escola de Berlim, os originalissimos conforme Giovanne Realle corrompem, a lança diminui de tamanho criando um novo corpo na multiplicação de sua quebra, ou seja, temos com a lança quebrada uma lança menor com cabo e madeira e um cabo, um bastão de madeira, e se caso quebramos o cabo de madeira bem rente a ponta de ferro da lança, entre a conexão da ponta da lança em ferro e o cabo teremos ali madeira, ou seja, a menor parte desta lança, então a lança não está quebrada, ela continua mesmo quebrada inteira (metafísica unido a mecanicidade da quebra).

A desconexão, a desestrutura, ou seja, a não relação de causualidade, estruturalismo e dinamica é a base da Escola de Berlim e por isso é tão necessário manter Kant obscuro para uma nova e futura quantica que ainda virá a nascer, a do desejo e de que passado não existe.

Temos então uma Guerra e na época de Machado de Assis, mas uma Guerra ainda assimétrica e conceitual, e Assis está reformado e acatou esta reforma dos mordomos, ou seja, daqueles Grandes que em breve se destacarão com Freud, Saussure, Durkheim.

Por que digo Mordomos? Por que mais um cartesiano, Sir Isaac Newton e que defende no Corolário I este objeto arqueológico e que deve em nossa modernidade ser uma icognita em ‘As Profecias de Daniel e o Apocalipse de João’ pede para corrermos a história até a época de Ferramundo para compreendermos o golpe Monarca da França com a Germânia. Além disso solicita o entendimento do problema das cruzadas o que nos levará a época de Batilda e Brescia, se atraves de Newton seguirmos desde Ferramundo e o problema do Reno, as coroas Francesas.

Bom, na época de Batilda os Mordomos contra uma estrutura Monárquica aliada a Igreja Católica, o papado altamente corrupto e carregando a Republica Platonica e falsa metafisica Aristotélica resgatam em sociedade e em suas abadias Euclides. Batilda foi usada como ferramenta para decair esta Monarquia de Poder de época e assim, ainda em um templarismo, elevar uma sociedade que será como fundamento defesas de Descartes, já que junto a Academia de Mersenne, Descartes em o Discurso e o Método se indigna com os ainda fundamentos desta estrutura rasa e colocando a túmulo toda uma arqueologia real, palpável e conhecida.

O mais interessante é compreendermos que estas mesmas defesas serão expressas por Chomsky contra Focault e quem sai do MIT quando sobre o debate da Natureza Humana relembra a Focault Newton e todo seu potencial criacionista.

Bom, temos uma época aquecida em Machado de Assis, e como está evidente, uma quase cartesiana a seus olhos e aqui no Brasil. Apesar de Assis não falar de Kant, Kant está em sua obra o Espelho, mas como colocamos a observação, apenas um pouquinho quebrado, mas não a ponto de assumirmos que o mesmo defenda a caótica escola de Berlim inspiração e bancada para nosso futuro Heidegger neste Reich.

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Ora, o leitor irá se questionar, comum dos problemas desestruturalistas sobre a percepção, Machado de Assis nasce antes de Durkhein e Saussure, como seria influenciado por eles, deveria ser o contrário. Notemos que antes da cupula e nas alturas de Saussure, Durkhein, Freud e todos cartesianamente se colaborando temos Stuart Mills, Comte, Kierkegaarg contra Levi-Strauss, temos tabém nosso amado Dilthey, pai de inspiração futura de Heidegger, Skinner e Jung mantenedores de uma Psicologia Mentalista e neste caso não se descarta o próprio Focault nesta linhagem conceitual desestruturalista de defesas.

Machado, como disse, e isto está claro nas suas formas de escrita, não conhece a cartesiana concretamente, mas está bem certo e dirigido pelas reformas destes cartesianos e no topo, influenciando a época o mundo.

Isso é importante a nossa história? Obviamente que sim, pois isso entre a I e II Guerra Mundial nos mostra o que realmente a estão aquecendo e junto a um jogo de patrimonio psiquico sem precedentes, ferramentas que ainda estão sendo usadas em nossa época rumo a III Guerra Mundial.

Conclusão

O Brasil estava sendo influenciado e após a II Guerra recebeu muitos nazistas junto e aliados ao socialismo e comunismo, desta forma deve ser revisto, não só o Brasil como diversos outros países no mundo, no entanto não nos esquecamos da Havard e o Projeto M Kultra mais os problemas desta ação que levantou problemas e em época entre as relações da CIA e FBI junto a remanejos de cargos. Sobre isso temos jà uma obra que em breve vou lançar, ‘Como Guiar um Povo’, pois afinal de contas quem matou JFK.

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