O Problema do Freud Moderno

Este texto levantará um problema de tradução sobre um conceito freudiano e ainda incompreendido. Diz respeito a Trieb relacionada a tudo aquilo que dirige uma energia psíquica de forma a impulsioná-la como um tipo de instinto ‘ideal’, ‘idealizado’, repressor que seja.

Meu nome Karin Mozena, mas uso meu pseudônimo Rainha do Sol como autora de mais de 12 obras sobre o ‘objeto fenomenológico arqueológico’ e compreendido pelo ‘clássico’ Freud. Atualmente faço pós-graduação em Psicanálise e Psicologia e tenho domínios nas áreas de Fisiologia, Educação, Fenomenologia, Ontologia, Física Teorética, História, Filosofia Teorética, Teoria das Cordas e Metafísica.

IMPORTANTE: Este texto é parte dos artigos que estou levantando junto ao objeto de domínio fenomenológico compreendido por Euclides e descrito em toda sua obra Elementos. Além disso uno o conceito do objeto ao sistema psíquico, Psicologia social e Sociologia com as obras Psicologia das Massas e Analises do Eu, Volume XIV das Obras Completas e o Futuro de uma Ilusão de Freud. Não considero o termo ainda concluso e ainda tão polêmico em nossa atualidade da ‘trieb’, mas acredito que o mesmo está mais próximo a luz do que poderíamos imaginar e com o objeto finalmente compreendido da clássica e nossa história da civilização. Boa Leitura!

A Trieb

Antes de iniciarmos é importante levantar o termo Trieb ao qual é considerado um impulso energético de motilidade interno que determina o comportamento do indivíduo e que como pulsão se diferencia de um comportamento gerado por decisões ao mesmo tempo em que o termo ‘Trieb’ ainda parece ser discussão de dúvidas como terminologia em nossa modernidade.

Na obra O Futuro de uma Ilusão temos um parâmetro exposto por Freud sobre a Trieb bem interessante, vejamos:

‘Essas duas orientações da cultura não são independentes uma da outra, em primeiro lugar, porque as relações mútuas entre os homens são profundamente influenciadas pela medida de satisfação da Trieb [dos impulsos] possibilitadas pelos bens existentes e, em segundo lugar, porque o próprio indivíduo pode se relacionar com outro na condição de um bem, na medida em que este utiliza a força de trabalho do primeiro ou o toma como objeto sexual; porém em terceiro lugar, porque todo o indivíduo é virtualmente um inimigo da cultura, que, no entanto, deve ser um interesse humano geral’ (Freud, 2010)

Primeiro o que são ‘estas duas orientações da cultura’? Conforme Freud uma é ‘todo o saber adquirido’ e a outra os ‘bens comuns’ adquiridos, materiais, forma de vida, estilos de época, etc., manobrados de forma a como se adquiri a primeira orientação, o saber.

É então estas orientações que antes do indivíduo ‘ser’ por comportamento, ou melhor, ser ‘motivado’ a um comportamento por interiorização o influenciam.

Um exemplo é a falta de conceito claro tempo espacial onde a escola epicuriana determina que deve-se viver intensamente o aqui e agora sem ao menos pensar nas relações de ganchos entre o que vivi, o que sou e o que sendo colaboro em definir como resultados futuros; outro exemplo é compreendendo o tempo espaço creditar que tudo o que determino colabora para o futuro sem compreender que muitas vezes existe resistências maiores tempo espaciais opondo-se nas decisões, porque há um pulsar em maré universal maior que o próprio homem, parte deste universo. Esta condição falha e da perceptiva modular das leis universais e dadas pela ‘cultura’ entre religião e ciência em uma costura do patrimônio psíquico é então estes ‘bens do saber’ que influenciam como Trieb e de forma grupal, coletiva, o indivíduo nas todas possíveis aquisições de bens e consequentemente pulsões existentes.

Lembremos as pulsões não são motilidades de comportamentos internas de ação de decisões, mas de expressões, de efeitos sobre uma determinada causa e por isso não são instintos apesar de se assemelharem a instintos uma vez que se definem na expressão como que de uma forma espontânea.

Vamos a um exemplo simples de pulsão. A pulsão narcísica que nasce através do excedente vivido do narcisismo primário natural e que todo o ser humano por natureza possui. Vale ressaltar que a falta do narcisismo primário no ser humano cria uma falha, em suma, uma falta e ‘ao pé da letra’, um recalque em seu complexo edípico natural gerando no complexo edípico as possíveis doenças do sistema psíquico.

O narcisismo primário excedente é fornecido como proposta pelo comportamento operante de Skinner em Walden II uma vez que a criança no berço e sobre um sistema perceptivo [TER/ser], ou seja, com o TER dilatado conforme explicações de Freud e sobre o complexo edípico e sistema libidinoso do ter’no’ e sexual direto, apenas é como ‘majestade’ esta criança no berço nutrida sem experiências negativas de dor.

A criança de Skinner no berço ‘tenta’ chorar e imediatamente é nutrida sem sequer reconhecer o choro. A criança de Skinner no berço ‘tenta’ se movimentar e imediatamente é nutrida para que não ocorra nenhum tipo de possibilidade de ‘se machucar’.

A criança [TER/ser] do berço e por possuir o TER dilatado de ‘TER’no da ternura é narcísica primária, pois tudo vem a mim, e este narcisismo primário é importante no desenvolvimento psíquico, pois em breve no desenvolvimento e crescimento será equiparado com os impulsos gregorianos nascidos de fatores externos onde a mesma não será mais o centro da atenção desenvolvendo também em si, não apenas o ‘tudo para mim’, mas o também ao outro, a alteriedade.

Este SER agora dilatado próximo as experiências dos impulsos gregorianos externos deverão se equiparar com o ‘ser’ do TER e que são expostos por Lacan no modelo do espelho melhorando neste sentido o que Freud já expunha muito claramente e com o objeto.

Se a criança não for modular entre ‘eu me amo’, mas compreendo o fora de mim, o outro, ela então desenvolve na pulsão uma patologia e por isso Skinner e seu comportamento operante de Walden II é considerado um dos maiores pensadores ditatoriais da época moderna idealizando um tipo de mundo coletivo e individual humano e começando nos estímulos propostos no berço não diretivos, mas estranhamente estimulados sobre a necessidade exposta.

Então, considerando esta breve observação percebemos que as pulsões em si são ‘da natureza’ onde excedidas ou recalcadas por estímulos, da disposição e experiências, geram patologias.

Vejamos quanto ao recalque sobre o narcisimo primário. Uma criança que é abandonada em um lixão e está totalmente desamparada por um bom tempo sem ser nutrida e quando é encontrada imediatamente é entubada em máquinas sem ter o toque da pele, o abraço, etc. Esta criança não desenvolverá os aspectos primários narcísicos importantes para si mesma, ‘eu me amo’, e de tal forma que apenas será no futuro para o outro, terá o outro como alvo para ter dele o que falta nela, o ‘ter’ de terno, ternura, receptividade, acolhimento, serviço.

Vamos agora analisar os resultados das crianças de Walden II e nossa criança abandonada no lixão ao qual sofrem um ‘estímulo’ sobre o narcisismo primário e que é um impulso natural humano ‘da natureza dada’ ao qual por Trieb na disposição e experiências será modificado por excedentes dado a aceitação de modelos de formação crendo saber sem nada saber (reais críticas de Freud).

Em Walden II a criança terá o TER excessivo e a do exemplo do lixão o ‘ter’ faltante, este último praticamente abortado.

No sistema da libido do complexo edípico quando este ‘TER’ ou ‘ter’ se equiparar por Gestalt Estrutural de junção a fase da puberdade onde os hormônios sexuais estimulam os 5 sentidos por pulsões sexuais diretas de enamoramento o ‘TER’ excessivo no ‘ser em si’ nutrirá a existência de um narcisismo perverso patológico e um ‘ter’ faltante a existência de uma co-dependência sem precedentes ou mesmo submissão. Estes resultados são excelentes a cultura dos proibidores, pois o patrimônio psíquico manuseará exatamente estes pólos e conforme observações de Freud.

O que pelos estímulos do comportamento operante de Walden II desenvolveram um ‘TER’ excessivo de forma a tão preenchido bastarem enamorar a si mesmos por tanto ‘TER em si’ determinando que o ‘outro é desprezível’ além de serem seus ‘servos’ são agora manobrados pelas imagens midiáticas da beleza, das orgias, do glamour para si e não interessa o outro, do egoísmo etc, gatilhos excelentes a manobra do patrimônio psíquico conforme as necessidades mundiais de ‘nossos próprios empreendimentos’.

Já o abandonado no lixão, o desamparado, e que não importa se existir, pois se existir melhor ainda o desamparo e para essa cultura que nutre a Trieb e suas duas orientações, aquisições de bens como exposto, o ‘ter’ faltante o fará profundamente co-dependente de outro e consequentemente de instituições, líderes estatais e Meshias de forma a garantir a sempre manobra lenista anarquista do jogo pelos levantamentos ideológicos.

Compreendendo a Trieb e consequentemente as pulsões que antes de serem ativas por disposições e experiências são dependentes de formatos naturais dados pela natureza do homem como o narcisismo primário vamos com o objeto levantar todo o sistema psíquico e libidinoso de Freud através do que ele chamou ‘complexo edípico normal’, pois todos possuem este complexo ao qual desequilibrado nutre e gera as doenças psíquicas diversas.

O Problema do Freud Moderno 4 - 5

Author: paradigma

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