Da neurastenia, comunismo e Apocalipse

O esgotamento causado pela degradação da consciència aliado ao Teste da Realidade dificulta o bom funcionamento do Superego (vida:morte) sobre o ‘entendimento’ e consequentemente os caminhos do pré-consciente determinando um coletivo dotado de letargia lógica, nosso momento, nosso presente, nosso Apocalipse.

Demonstrando a realidade do objeto da clássica e arqueológico ao ‘douto’ três serão suas possibilidades dentro desta cultura da formação irrisória [1] e mantenedora de um passado misterioso ao qual sua ciência mundial não consegue evidenciar a realidade do V Axioma Euclidiano [2] de forma a não compreender o próprio Freud, logo das reações dos, a priori, doutos da formação teremos:

  1. O estado de neurastenia evidenciado pela total falta de interesse intelectual ao objeto revelado;
  2. O quadro clínico de narcisismo evidenciado pela manifestação de total negação pela ‘realidade’ do objeto arqueológico revelado e;
  3. A histeria natural dos acometidos pelas ideologias.

Sendo assim e não querendo ser redundante, mas novamente necessário de se expor, nossos dois Eduardos desta periferia são apenas produtos resultantes do que está antecipando seus quadros e conforme Freud explica: a neurastenia um quadro clínico que ‘seguramente pode ser classificado como a mais comum de todas as doenças em nossa sociedade’ e mundialmente falando.

Note que a neurastenia como um ‘modo de reação’ e do sistema nervoso e não uma exclusividade herdada é aquela a que agora Freud diz ser necessária a atenção dos médicos que trabalham ‘cientificamente’ e estes são aqueles que trabalham antes do clínico, pois estão envolvidos com a teorética e alta filosofia juntamente ao conhecimento do objeto fenomênico e ontológico.

Para concluir estas observações necessito expor esta breve nota de Freud:

‘….A neurastenia não é um ‘quadro clínico’ no sentido dos manuais que se baseiam, com demasiada exclusividade, na anatomia patológica: de preferência, deve ser descrita como um ‘modo’ de reação do sistema nervoso. Mereceria a máxima atenção da parte dos médicos que trabalham cientificamente – atenção não menor do que a já demonstrada pelos médicos que trabalham como terapeutas, pelos diretores de sanatórios etc. Deve-se, portanto, recomendar a ‘círculos mais amplos’ esse breve trabalho, em virtude de suas ‘descrições oportunas intencionalmente veementes’, e de suas proposições e observações referentes às condições sociais. Estas, como suspeita seu autor, nem sempre encontrarão a concordância de seus colegas, embora o trabalho venha a despertar o interesse deles em todas as áreas. Sua observação sobre ‘o serviço militar obrigatório como cura para os males da vida civilizada [3] e sua proposição de que se deve possibilitar uma recuperação periódica para os trabalhadores da classe média em épocas de boa saúde [4], por intermédio da assistência do Estado – estas estão abertas a múltlipas objeções [5]. Contudo [6], deve-se admitir que o livreto trata imaginativamente de importantes questões relativas à assistência médica….’

Concluindo estas observações é impossível não anotarmos para uma análise de frente mais estas colocações de Freud:

‘…O método terapêutico proposto por Weir Mitchell, originalíssimo especialista em doenças nervosas de Filadélfia, foi recomendado na ‘Alemanha’ [7], pela primeira vez, por Burkart e teve pleno reconhecimento durante o ano passado, numa conferência proferida por Leyden. Esse método, combinando repouso no leito, isolamento, alimentação abundante, massagem e eletricidade, de forma estritamente controlada, supera os estados de exaustão nervosa graves e de longa duração. É também Leyden o responsável pela consecução da tradução desse pequeno livro. Ele contêm os mais valiosos conselhos para a seleção de casos adequados ao tratamento em questão e algumas observações interessantes sobre a atuação das diferentes forças terapêuticas que compõem o tratamento de Wier Mitcell. Sem dúvida, trará a todos os médicos uma ampliação de seus conhecimentos. A ordenação especificamente inglesa das frases e pensamentos talvez tenha sido preservada com demasiada exatidão na tradução. Os termos ‘histeria’ e ‘histérico’ são empregados quase sempre no sentido vulgar, e não no sentido científico dessa palavra tão deturpada. DR, SIGM.FREUD

Notas:


[1] Críticas de Lewis Carrol em Alice no País das Maravilhas.

[2] Sobre o V Axioma Euclidiano este já está demonstrado e provado com o objeto em minha obra Conte a Eles Alice os V Axiomas Euclidianos.

[3] Patrimônio psicológico

[4] Idem

[5] Pois devem ser debatidas abertamente e o que não são dado o problema dos hieróglifos e dos que se opõe claramente e por resistência a sua realidade, os do supereu de Freud, narcísicos.

[6] Perceba a evidencia de crítica ácida de Freud quanto a transcorrer e mudar o curso da compreensão da neurastenia como modo e da psicanalise a uma condição clínica antes mesmo de se compreender o todo social e seu materialismos histórico arqueológico envolvido e manifesto pelos clássicos como Giordano Bruno, Lutero que não participará de um Pfister reformado pelos calvinistas dos muros, Descartes, Fermat, Galileu Galilei, Voltaire, JJ Rousseau, Hegel, Kant, Newton, Werner Jaeger, Stuart Mill, Gadamer, etc.

[7] A Alemanha é o local onde levantam médicos contra as observações provadas de Charcot das neuroses e abordadas por Freud, lembrando que estes mesmos opositores se encontrarão em época entre os franceses e ingleses.

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Author: paradigma

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