O problema é mais profundo do que parece, pois a neurastenia reina, ou seja, a falta de interesse por objetos e suas lógicas cartesianas aliados a um esgotamento formador de base social e coletiva.
Ponto de foco – analisando os detalhes observáveis de Freud dentro da Psicanálise
‘…Nossos hospitais, diz Freud, e juntamente a isso uma deficiência de formação médica adquirida….’
Os médicos clínicos parecem não possuir os conceitos evidentes da neurastenia e pelos médicos dos hospitais ao qual Freud participa.
Da neurastenia esta significa a perda geral do interesse, estado de inatividade ou fadiga extrema que atinge tanto a área física quanto a intelectual, associado a quadros hipocondríacos e histéricos.
Veja, e isto é profundamente relevante ao qual se manifestará claramente em O Futuro de uma Ilusão de Freud lembrando que a neurastenia terá em si e por homonímia fenomênica infinitas potencias de manifestos, logo o que se acredita ser uma pessoa sadia é neurastênica e isso se prova quando apresentamos e com provas arqueológicas o próprio objeto fenomênico dentro das academias.
Freud em suas duas resenhas conforme Obras Gerais diz que a neurastenia é ‘um estado patológico do sistema nervoso classificado como o ‘mais comum’ de todas as doenças em nossa sociedade ao qual complica e agrava muitíssimo outros quadros clínicos em pacientes das melhores classes, sendo ainda desconhecido dos médicos de boa formação científica.
Antes de continuarmos é importantíssimo levarmos em consideração que a ‘falta de interesse’ se dá pelo instinto primitivo mantido na criança ao qual nas observações de Freud esta criança debilitada está no próprio adulto. A falta de interesse por sua vez ocorre porque os proibidores que privam pela formação os conceitos reais dos hieróglifos, estes classificados com seu supereu, os narcísicos delimitam a periferia uma conduta já delirante, sejam maiores, sejam menores de classe, sejam também estas condutas delirantes mais e menos potentes.
Aqui está então a importância das observações de Freud quanto a uma psicanalise que não se desata e nem pode do social para compreender o individual, sendo assim todo o homem está mergulhado na neurastenia ao qual em alguns a sua potencialidade de manifestação elevada será evidencias claras de um real problema.
O homem de nossa modernidade, seja qual for sua classe e formado pelas bases estratégicas do patrimônio psíquico desta cultura abordada e do materialismo histórico pontual já possui em si uma perda de interesse e estado de inatividade intelectual evidente quanto as suas relevantes e indispensáveis participações vitais na vida coletiva de forma que como já relatado quando potencializado transbordando quadros hipocondríacos e de histeria.