Freud e colaboradores já explicavam destes perigos determinados, sugeridos ao senso comum. Fazer termos empiricamente se tornarem rasos e dentro da própria ciència, sim, alimenta o Reich e o Zeitgest. Entenda como estas manobras sutis são articuladas.
É apenas um questionamento?
como o prazer é puramente e unicamente do instinto sexual, ou seja, ‘todo o prazer é sexual’ e não o prazer é aquilo que se define como uma totalidade e do corpo total das paixões, ou seja, aquele elemento que inclui todas as paixões e como prazer oferecendo a elas uma ‘extensão’, uma potência, pois quanto mais relaxamento sem o ato sexual, mais prazer, mas se em excesso este relaxamento e se tornando constante o próprio sentir e das sensações do relaxamento este tende a se tornar seu oposto por extensão, o relaxamento do desprazer, pois agora monotonia, o que realmente Freud queria dizer e sobre o Sistema Libidinoso.
Entenda, analise. Onde o corpo ‘sexo’ como sentido, conceito, ato, sinal se inclui no relaxamento como corpo tendo os dois como extensão, resultado, o prazer ou desprazer? Veja como o prazer, uma extensão do fenômeno e ao mesmo tempo um fenômeno está sendo tomado de forma e pela língua como sinal e na sua relação de conceito, esta sendo tomado por interpretação de forma totalmente incorreta e assim por causa de Wilhelm Reich se cristalizando socialmente de forma deformada.
Isto é o mesmo que dizer que tudo é genético conforme o Filme Zeitgest de nossa atualidade, e consequentemente um perigo, as sempre e mesmas manobras dos desestruturalistas, dos homens que se definem no mundo os donos do campo, o campo comprado por Abraão, o objeto de domínio arqueológico.
O prazer como uma paixão é maior e separado do sexo e ao mesmo tempo, o prazer, aquilo que também está na paixão e em si mesmo como paixão, metafísica, oferecendo a paixão uma extensão, uma potência de sentido.
Veja que nesta perceptiva se olharmos para a fase de 0-2 anos de uma criança, a fase de sucção é sim prazerosa, mas não sexual, pois apenas na fase de sua puberdade e hormonal é que finalmente o prazer potencial do sexo irá se relacionar com seu passado, sua fase anterior de 0-2 anos de idade, pois tanto o se alimentar como o ato sexual se utiliza dos 5 sentidos do corpo é de ternura relacionada ao prazer, mas a modernidade com seu totem necessário da tara e de obsessão parece ser incapaz de compreender isso. Assim, é na puberdade que o ‘novo’ compreendido no corpo e hormonalmente se unifica e totaliza com o antigo, o prazer de se alimentar, da pele, do toque, do aquecimento só que agora de maneira diferenciada, pois este prazer hormonal e mais potente e extenso inicia um processo psíquico mais amplo das diferenciações, do se desatar, do saber distinguir a diferença de se alimentar e coabitar usando as mesmas ferramentas: boca, tato, cheiro, som, imagem.
Compreendendo que o prazer dos 0-2 anos de idade e até a fase da puberdade não é o novo prazer que irá se aflorar percebemos o quanto nosso sexólogo Reich é doentio unificando toda a psicanálise de Freud ao ‘falo’ sendo o mesmo dissidente de Freud e nesta ‘guerra filosófica de época’ e antes da II Guerra Mundial, uma Guerra entre os clássicos que inclui Freud contra os não clássicos que estão mirabolando todas as possibilidades de filosofias e formações para manter o objeto oculto, o objeto e a Gestalt da ‘unificação’ de estruturas e ao mesmo tempo explicação de fenômenos que se desassociam, sejam quaisquer estes fenômenos universais. [1]
Notas:
[1] Inclui o verbo como corpo fenomênico e por isso Freud e os clássicos compreendem a língua como um corpo, um fenômeno chave aos sistemas da Psique sem desconsiderar no bloco seus também sistemas com imagens.