Parte III de três artigos importantes sobre Freud, colaboradores e sua época e o porque a II Guerra se desenvolveu e mundialmente.
Veja que Charcot e sua luta real descrita por Freud está levantando termos que serão conflituados e não admitidos pelos médicos de Berlim, pois a histeria como a neurose e praticamente uma pandemia de época deverão ser tomadas quase que como aquelas visões antigas da Idade Média de pessoas ‘endemoniadas’ acometendo especificamente as mulheres.
Mas estranhamente, Charcot entre os neuróticos e histéricos encontra um homem e então os sinais somáticos evidenciam uma outra perceptiva de forma a aflorar um outro diagnóstico sobre esta neurose, o de trauma. Na verdade, e acredito que aqui devemos considerar mais que alemães manobrando as obras e edições de Freud após sua morte, o entendimento modular comparativo de histeria x histeria, uma compreensão modular da formação corrompida na estrutura da cultura mundial, Paidéia formadora e que será fatídica a compreensão para resolvermos nosso ‘Eduardo’ do desafio.
Veja, precisamos levantar o materialismo histórico hegeliano decomposto por estes proibidores e privadores que mantêm na compreensão por formação e consequente percepção apenas o pulso da Catabase por motricidade e do módulo do objeto de domínio arqueológico carregado por Jesus Cristo e compreendido por seus discípulos tão quanto compreendido por Zenão e Sócrates de forma a agora e em nossa modernidade realmente compreender os problemas da a ‘religião’ desta cultura mundial formadora destruindo a ‘espiritualidade’ juntamente a uma ciência protocolada e impotente. Uma perceptiva, diga-se de passagem, totalmente dominada por Freud e os clássicos.
Não compreender isso e a priori é destruir a psicanalise de Freud, a sua verdade e com o objeto, a res corpórea e ao mesmo tempo concluir um ser curador, mantenedor da ordem social dos proibidores e privadores através do ‘patrimônio psíquico’ que nutre a existência na periferia do mundo destes infelizes ‘Eduardos’ a princípio adolescentes e no demais futuros adultos ‘infantilizados e primitivos’ para poderem ser e sem cessar manobrados pelo ‘patrimônio’ psíquico.
De qualquer forma e conforme Freud e na época com Charcot, algo traumatiza estes homenzinhos e de tal maneira que gera doenças reais a uma sociedade mundial onde este algo como veremos irá fazer parte daquilo que já expomos, o ‘patrimônio psíquico’ manuseado pelos proibidores e privadores dos hieróglifos de forma a conduzir estes símbolos as manobras de substituições do que eles mesmos pela religião podam, o sexo e pela ciência alimentam, os mistérios ou a ‘libertação do sexo’. Entenda, uma costura perfeita entre ciência e religião, fingindo conflito, mas aliadas e por isso os alemães não poderão aceitar em época o ‘trauma’ como diagnóstico destes inferiores homenzinhos da histeria mental e de suas periferias já que o mesmo esclarecerá a histeria orgânica. [1]
Este fogo aceso, estes estrangeiros médicos com Charcot, este investimento sobre Freud para estar lá, não nascem em vão, pois o objeto está mais claro entre os homens e uma boa parte deles bem antes de 1885.
Notas:
[1] Apesar de utilizar o termo alemães é importante compreender o expansionismo que participa de uma tradição destes proibidores e privadores arqueológicos. Para melhor entender esta temática sugiro a obra ‘A Razão, o Senso e o Espírito Parte I – O Problema Perceptivos das Cruzadas’ (MOZENA, 2019)