Era moderna, nossa raiz fatal.
Katahrine Mansfield nasce seis anos após Virginia Wolf e estas entre a I Guerra Mundial e II Guerra Mundial participam de um movimento dito ‘modernista’ ao qual contrariará Pfister e os caminhos da moral conservadora e extremista religiosa.
O sexo, como alerta Freud em suas Obras Completas, é o novo Totem do Mundo ao qual Jung e os colaboradores e obviamente junto a Reich, o sexologo dissidente, metricamente estão manobrando. Já que o Patrimônio Psíquico junto ao Romantismo da Ideologia Alemã, os sturmers, garantiram Pfister como cerne perceptivo formador retirando uma parte do módulo de ‘ser’ no mundo, vamos entregar esta parte a massa popular pela tábua hermeneutica de formação mundial, mas entregar de forma extrema retirando agora sua parte oposta e do módulo, o elemento fenomenico que explica a ‘moderação’ e que deveria estar em Pfister, nosso aliado, mas ao qual fingiremos conflito.
A moderação resolvida por Freud e colaboradores junto a um Kant não obscuro em seu Projeto e o ‘Q’, o quantit, não mais é vista. Freud é claro em provar e na ciência que a estrutura anatomica do nosso sistema nervoso junto as barreiras de contato, frações e neuronios de calibre são construidas, já dada pela natureza, para expressar ‘moderação’ comportamental.
O Patrimonio Psiquico sabendo disso manobra a perceptiva para o homem sempre ter pelas doutrinas do movimento a perda deste módulo e assim garantir um tipo de massa popular, um tipo de mundo, o seu comportamento.
Mansfield, filha de um banqueiro, participa deste novo movimento do mundo, o moderno, onde tudo junto e misturado é a salvação, pois o corpo não mais é resultado de estruturas, ele é independente no todo, seja livre, prega a Escola de Berlim e a lança quebrada desta estranha Gestalt corrompida e que contraria a Escola de Grazz e um Benussi que desaparece, é morto, não é mais encontrado.
‘…trancado em um estojo…’; ‘…nós somos vítimas do tempo e do trem…’; ‘…Não, Não. Eu estou ficando histérica…’
Extase – Katherine Mansfield
Estas são algumas das frases de Mansfield em seu Conto de cinco páginas Extase. Entenda, conto de cinco páginas e não 900 páginas usando o imagismo e vorticismo como faz Joyce.
Vamos analisar rapidamente:
‘…trancado em um estojo…’, é o que ocorre como crítica em Extase, é o contrário daquilo que se torna prisão, é a aparência sendo trocada pela nova aparência moderna, mas que se assume como libertadora, pois seus personagens em Extase serão aqueles que como no movimento de Blomsburry de Virginia Wolf se juntam, todos casados e não casados se misturam.
Mansfield acata esta ideia, é assim também a expressão de sua vida, e não, um grande não e nunca me conduzir e mais a este estojo que tranca, para ser novo, liberto, da liberdade, deste moderno, mas jà alertas do fatalismo de Durkhein e neste egoismo libertador autoerógeno, Masfield morre de tuberculose enfraquecida pela gonorréia, a ‘sifili’ como crítica de James Joyce explicando estes movimentos academicos problemáticos de época.
‘…nós somos vítimas do tempo e do trem…’, totalmente do movimento do romantismo do Sturm und Drag, pois o romantico, o poeta, o escritor, o artista precisa dar ao tempo e a expressão o sempre inacabado junto a uma turbulência em si mesmo como projeção e analise e no outro que na própria turbulência opondo-se ao vorticismo não deve se resolver, e isto é a vida, esquecendo-se de que o corpo possui no infinito seus próprios limites e por incrivel que pareça trigonometricamente o próprio infinito junto as forças das marés, a uroboros que virou por semântica formadora místico.
Cantor resolveu na corda o infinito fechado em uma caixinha, no pocket!
Quê? – Responde o Boné na obra Ulisses de Joyce a Stephen quando este fala da elíptica e parábola e exatamente por causa disto, no tal conto jociano de 900 páginas, o grupo academico com Stephen e o Boné tem que mudar as analises para as relações humanas e o sexo, os cabarés, afinal de contas a academia não sabe mais o que significa e qual a importância da pa´rabola, da elíptica.
‘…Não, Não. Eu estou ficando histérica…’, depois em Extase de lembrar, Mansfield, da caixinha, a caixa que Freud explica ser o elemento representativo da vagina de uma Histérica, Neurótica em tratamento, pois a poesia, a Ideologia Alemã, a cultura fez pela semantica uma condensação de seu concreto de ser, não mais uma caixa, pois este elemento pode ser a vagina, isso e na poesia, nos movimentos poéticos, e por isso na psicologia das massas se fala de caixa, problema dos hieróglifos, ou se se fala de bastão, o falo ….’…Não, Não. Eu estou ficando histérica…’, e neste caso Mansfield, os Bloomsburry modernos da esquerda-liberal e socialismo irão negar e criticar em tom de desdem estas relações, pois Mansfield quem nmorrerá de gonorreia não tratavel que enfraquece seu corpo para a tuerculose e do tudo junto e misturado, continuará sua luta pela liberdade sexual expressa em suas obras com um nojo claro pelo velho conforme Freud explica das defesas de Jung, pois o velho é arcaico, não precisa se buscar mais o passado, e hoje em nossa quantica modernidade, um passado que não existe ou ‘não deve existir’.
