Meu masoquismo vivido cria em mim meu sadismo

Por que um masoquista se transforma em um sádico e tendendo a psicose? Freud explica!

Não sei se esta foi uma das métricas mais difíceis de compreender e cartesianamente em Freud, mas uma coisa é certa, está resolvida.

Quando Freud explica sobre a repressão, vicissitudes e retorno ele busca explicar e novamente com as leis universais do movimento junto ao ‘hieróglifo’ porque um masoquista se transforma em um sádico, por exemplo.

Bom, imaginemos assim: uma criança é abusada constantemente por um adulto sádico, esta frequência e período do abuso impedindo que a criança escape deste ambiente por ‘n’ fatores cria em seu estado mental as ‘hipervalências’ e consequentemente ‘hipercatexias’ que são produtos de excesso de Na+ no liquido encefalorraquidiano.

Este excesso de Na+ hiperaquece o sistema e exige das FEs (Funções executivas) processos cognitivos e operativos de soluções, como a criança ainda não está maturada, a priori, é natural se predispor ao abuso e assim criar um ‘estado masoquista’ forçado. Entenda, ninguém quer ser um ‘masoquista’, neste caso o estado do masoquismo está ocorrendo por ‘acidente’.

No ‘estado masoquista’ a criança continua sendo abusada ao qual chega um momento que se ‘habitua’ a este ‘horror’, terrorismo vivido, sendo assim, esta ‘habituação’ gera então um outro caminho analítico do pensar interno, vicissitudes das ‘defesas’ e que é o ‘gostar de ser abusada’.

Este estranho e novo feto, no arranjo mental, o de ‘gostar de ser abusada’ que nasce da ‘habituação’ do acidental evento e por defesa inicia um processo mental de ‘idealidade’ e que passa a ser uma necessidade de ser abusada, logo o ‘estado masoquista’ se torna o ‘eu sou masoquista’, mas a coisa, esta terrível coisa não para por aí.

Com a necessidade de sentir o masoquismo esta criança e já mais velha precisa buscar eventos que a satisfaçam e sendo assim inicia uma projeção analítica deste ‘sentir’ para fora de si compreendendo que se ‘ela gosta do masoquismo’ o outro também ‘gosta’, aqui temos o transfert comportamental e que é o sistema projetivo do meu ‘sentir’ e ‘necessidade’ nutrindo um ideal objetal, uma finalidade por pressão interna.

No momento que nossa criança exemplo projeta esta necessidade por idealidade objetal ela percebe que pode transferir o seu ‘sentir’ a outro e aqui é quando nasce o ideal objetal do masoquista que é ser sádico ao qual se convergirá, por incrível que pareça, no tempo, um novo ideal de eu dado a frequencia e período da mania.

Nesta métrica incia-se a ‘mania’ de forma mais evidente e fortiicada ou como eu gosto de chamar ‘transfert da mania’. Entenda, a mania sempre esteve no processo, mas aqui e no comportamento ela é mais observável.

Bom, os resultados deste ‘evento acidental’ e que exige leis severas se produz no comportamento de nossa vítima fictícia e de exemplo desta forma: quando a criança de nosso exemplo não está sendo machucada ela sente uma necessidade imensa de voltar a este evento e desta forma projeta em si mesma uma auto-mutilação sendo no masoquismo ainda um’ ideal de eu masoquista’, mas não se sentindo satisfeita com a automutilação percebe que pode projetar para fora de si esta satisfação em outro e mutilando o outro criando o sadismo, um ideal objetal do ideal de eu masoquista já criado. Aqui está então o comportamento de um tipo de psicose entre ideal de eu e ideal objetal.

Neste caso o ideal de eu está no masoquismo em mim que possui na mania em ideal objetal, um sadismo em mim, mas que por frequencia e período virá a se tornar um ‘ideal de eu’ sádico em mim com ideais obetais projetivos masoquistas nos outros.

Esta seria a ‘grave’ lei do retorno das defesas e por isso as áreas jurídicas e forense, o Estado em si, deve se ater a esta importância levantada pela verdadeira Psicologia Concreta e cartesiana da Psicanálise de Freud, um judeu e neurologista.

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Author: paradigma

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