A idéia mais individual da coisa, do processo, seria assim, e para entender a própria psicologia das massas, neste caso é o homem já enfraquecido, órfão em toda sua contextualização dado o problema da grande hipnose quando vivenciando no seu existenciário do ‘ter’no um problema nuclear de relação na família, a tal impersonalização parental e de época reclamada por Freud em suas Obras Completas. Desta forma, o homem é levado pelo patrimônio psíquico da construção métrica de líderes, lisis, sejam quais forem, a se recalcar, pois este homem ‘órfão’ confunde o ‘ter’ com o ‘ser’ por identificação no ‘vazio’, pois já que não posso ‘ter’ papai que hostiliza mamãe (problema de Dora) sendo assim, vou pelo menos ‘ser’ papai e neste caso quando mulher no COmplexo de Édipo da Inversão, e aqui está o motivo de Freud falar do porque Dora está pelo ciúme objetal desenvolvendo na histeria e pela agora a neurose do ciúme objetal a quase bissexualidade, neste caso o cíume de Dora esta se projetando para sua idealidade de eu sou ciumenta e seja para qualquer objeto, e por isso se tornando neurótica e com tendências bissexuais. Entenda, Dora não sabe se fica com alguém, homem, pois o papai que me perturba por machucar com doença venérea a mamãe e ser um negligente que amo esta por hipercatexias e em mim criando a histeria entre hostilidade e amor por este Ter, ao mesmo tempo a culpa pelo ódio de papai convertida em um ciúme idealizado está decaindo no meu eu e se tornando o ‘eu ciumenta obssessiva’ e desta forma não vou ter papai criando um vazio no meu ser, mas talvez posso ter mamãe, me autoerotizando.
Tomemos como exemplo uma outra menina que não pôde ter o pai que a abandonou e tendo a mãe um amante agressor desqualifica mais ainda por ‘ter’nura a imagem de representação do homem para ela ao qual agride o ‘ter’no relacional da mãe que deveria pelo canibalismo psíquico e identificação por eliminação ‘ser’ nela, o agora novo feto, novo ela da experiencia e existenciario.
A menina não quer mais ‘ter’ por ‘ter’nura o homem ao seu lado, mas neste caso os dois modelos foram corrompidos no existenciário de sua infância, mas antes devemos lembrar, o sagrado foi erotizado, isto quer dizer, no núcleo familiar os valores borrados, não na menina, mas nos relacionamentos da massa e que refletem nos núcleos familiares as possibilidades de tudo é permitido nas ligações emocionais libidinosas ou não libidinosas quando o sexo em qualquer linha parece ser sobrepujado ou hipervalorizado.
A menina então sofre a negligencia do pai afastado seja por avós (alienação apental), seja como por ele mesmo (protesto masculino), e em seguida esperançosa de uma relação ‘ter’na já que a mãe ‘ser’ é sua identificação de ‘ser’, sua semelhança física, seu modelo, etc., se depara com um padrastro agressor e uma avó paterna do primeiro casamento alienadora contra o ‘SER’ da mãe na identidade (sua mãe nao presta, etc, logo alienação parental). A menina perde o ‘ter’no pelo homem e olha para a sua mãe ‘ser’ e odeia sua identificação, pois a mãe permite-se ser agredida ou a avó colabora para alienar a menina.
A primeira confusão está aqui. Mas no caso está mãe não continua com o ‘ter’ padrastro, é capaz de sair da ligação emocional que agride, a menina e a mãe saem machucadas, afinal de contas todas as esperanças estavam ali em um ambiente hostilizado e agressor. Neste momento poderia a menina se superar com a mãe e se não fosse a entrada, invasão nuclear e de um terceiro, a avó do primeiro casamento que aproveita o problema para ‘matar’, destruir do espelhamento com a mãe, eliminar e a todo o custo. A avó faz isto por prática de alienação parental sobre a menina que já perdeu o ter do homem aos 12 anos, exatamente na fase em que como puberdade inicia-se as junções psíquicas do existenciario do terno com as hormonais e no juízo.
A menina pela influência da avó que lhe confere uma investida sem tréguas por alienação parental clara mata a mãe, e se mata a mãe por eliminação a menina que deveria Ser, não é mais e junto a esta morte súbita e psíquica da mãe e agora aliada com a ‘não identificação,’ pois está vendo quem é a culpada, diz a avó, filha de uma mãe que só sae destruir relações e casamentos, sua mãe, sendo assim, a menina precisará elevar, idealizar, uma identificação que gerou um profundo desprazer e melancolia.
Lembremos, a investida da avó é por vingança, seja o que for, um problema libidinoso matriarcal de sua estrutura familiar e profundamente patológico e natural em nosso cenário moderno juntamente ao filho exposto em minha obra Complexo de Afrodite.
Voltando a menina o primeiro indício é claramente identificado pelo mecanismo da melancolia que se processa e conforme Freud da seguinte forma:
– a melancolia unifica, cisa o ser/ter e o mesmo passa a ser ser/ser ou ter/ter decaido, exemplo, sou nada porque mamae não presta e naõ tenho porque papai machuca, logo, pelo menos sou, mas sou diminuida ser/ser=melancolia, mas agora vovo diz que nao sou, mamae nao presta, entaõ tenho, mas tenho um papai que nao presta e me torno ter/ter, conflito, pois nao tenho para tambem ser.
No caso da menina o Ter pai decaiu e foi eliminado de forma a menina apenas se identificar com o Ser mãe, mas a avó por alienação junto a outros da disposição e concordância eliminou o Ser mãe e o Ser mãe é então dirigido a um ideal do eu que está sendo elevado pela perda do Ter o pai.
Note que, neste caso, ocorrerá uma inversão, a inversão do oposto para então corrigir, ajustar, mecanismo de defesa a ‘dor’, angst.
A menina perdendo o Ter eleva sua condição de apenas Ser gerando melancolia como ser/ser, pois nada tenho, tenho vazio, o que vou ter e quanto mais idealiza a realidade de ter perdido o Ter faz o Ter decair em ideal do eu para Ser, uma inversão que começa em primeira instancia por perda objetal e se desenvolve após a melancolia. Mas veja, sendo a melancolia um ser/ser e que leva ao suicídio, a menina para se proteger da melancolia da perda objetal idealiza um ter que decai em ser e como objeto perdido já que não pode ter. Como a avó destruiu o Ser da identificação na menina e da mãe por invasão, a menina não precisa conflituar com o Ser da identificação da mãe, pois este foi eliminado pela alienação parental nutrindo a certeza da menina de se tornar homossexual e na melhor das hipóteses elevar seu narcisimo primário que está sendo nutrido e estimulado com certezas e garantias pela avó em narcisismo autoerótico, da autoerotização, dado a hostilidade de identificação vivenciada e ao qual a avó patologicamente colabora.
Em outros casos sem a perda da mãe o distúrbio seria menos cruel e distorcido permanecendo a menina em estados de melancolia ao qual identificado seriam mais fáceis de lidar e retomar como enfrentamento e cura. No caso da homossexualidade o narcisismo criará uma resistência e barreira mais fortificada de forma a elevar cada vez mais idealizações ilusórias e na pior das hipóteses distúrbios tendendo a psicoses, destruição do próprio corpo físico dentre outros eventos e tudo isso conforme Freud quando explicando metricamente do narcisismo e homossexualidade mais os transferts do Estado do Distúrbio por causa das Manias hipercatexizadas sobre a idealidade à instaurada como defesa.